quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Fazenda Paramirim – 10 km


Saímos cedo, por volta de umas 7h. Eu, Lucão e o César. O início do caminho foi tranqüilo. Seguimos pela SP-151 até o Cemitério Municipal. Depois de uma visita ecumênica ao banheiro do cemitério continuamos rumo a fazenda. O caminho é curto, porém, o lugar é muito bonito. O tanque é o cartão postal da fazenda. É gigante e imponente.
Ao entrarmos na fazenda a impressão que se tem é de uma volta ao passado, não pela estrutura dos imóveis, mas sim pelas pessoas. A maior parte delas humilde e muito educada. Coisa rara hoje em dia. Os moradores, mesmo não nos conhecendo, não dispensavam um bom dia acompanhado de um sorriso sincero.
Um fato curioso foi uma horta esquisita que encontramos. Em meio aos pés de alfaces havia com espantalhos cabeças de bonecas enfiadas em estacas de madeira. A dúvida que ficamos foi se a idéia era para espantar pássaros ou crianças.
Próximo da horta gótica havia uma cancha de bocha abandonada. Um cenário triste, porque o local era um dos únicos pontos de lazer dos moradores, mas que foi abandonado. A cancha hoje está em estado precário, com telhas quebradas, suja e habitada por aranhas gigantes.
Passamos pela fazenda e caminhamos em direção a mata ciliar que abraça o tanque. A surpresa foi que na margem do tanque há uma imensa plantação de amora. Não precisa nem dizer que quase tivemos uma overdose da fruta.
A idéia era ir até Fazenda Paramirim e dar a volta no tanque, mas o negócio não tinha fim e voltamos na metade do caminho. Ao todo foram cerca de 10 quilômetros de muita caminha, filosofia e amoras.

Um comentário:

Anjo Guardião Branco disse...

Como dizem por aí "Chiqui nu urtimo". Esta aventura foi muito interessante, pois num dado momento, estavamos tomados pela mata e pela cana. É como se fossemos os ultimos habitantes da Terra! E claro, como sempre é uma aventura muito regada com risadas e filosifia. Devíamos convidar alguns filosofos e comediantes para a aventura...

 
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